Boas Práticas Agrícolas e a sua influência na Rastreabilidade Vegetal
As Boas Práticas Agrícolas (BPA) são um conjunto de princípios, normas e recomendações técnicas aplicadas para a produção, processamento e transporte de alimentos, orientadas a cuidar da saúde humana, proteger ao meio ambiente e melhorar as condições dos trabalhadores e sua família. Estas práticas proporcionam melhorias em quatro setores: Meio Ambiente; Bem-estar animal; Qualidade de vida; Segurança alimentar. A seguir estão listados fatores influenciados pelas boas práticas agrícolas:
- Meio Ambiente: não contaminar água e solos; manejo irracional dos defensivos químicos; cuidado com a biodiversidade.
- Bem-estar animal: cuidados com os animais; alimentação adequada.
- Qualidade de vida: melhorar as condições dos trabalhadores e consumidores; melhorar o bem-estar da família agrícola.
- Segurança alimentar: alimentos sadios, não contaminados e de maior qualidade.
Por que se deve aplicar essas práticas? Ao serem comparadas atividades agrícolas e seu entorno que não aderem ao uso de boas práticas agrícolas, pode-se observar a diferença na qualidade de vida e do ambiente. Por exemplo, com BPA, os produtos são sadios e de qualidade para melhorar a nutrição e alimentação da família agrícola e dos consumidores; os trabalhadores são saudáveis; e proporciona a sustentabilidade e acesso a novos mercados. Enquanto que sem BPA, os produtos são encontrados em mal estado e/ou contaminados, o que pode vir a afetar a saúde da família agrícola e dos consumidores, o que pode vir a causar perda de mercado e produtos rejeitados devido sua baixa qualidade.
E qual a relação com a Rastreabilidade?
Segundo o MAPA, as novas disposições têm como objetivo auxiliar as atividades de monitoramento e controle de resíduos de agrotóxicos, exercidas pelo MAPA e ANVISA, que investigam em frutas e hortaliças a presença de resíduos acima do limite permitido, proibidos ou não autorizados para a cultura. Através da rastreabilidade será possível identificar a origem dos alimentos produzidos em desacordo com as boas práticas agrícolas, de forma a propor a correção da causa do problema, a partir do ponto onde ela ocorreu.
Assim, é importante que o produtor rural atenda sempre às recomendações de seu Responsável Técnico – RT, respeitando o uso seguro e a correta forma de aplicação, dose, volume de calda e período de carência dos agroquímicos.
Fonte: FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) – 2007.; Informe Técnico FAESP Nº02.
3 comentários
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